terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Escola Bosque: presidente ataca professores com medidas hostis

O ano letivo da Escola Bosque ainda nem começou, mas a direção da instituição já anunciou um pacote de maldades com a intenção de atingir os profissionais que atuam nas Unidades Pedagógicas da Ilhas. O alvo das medidas hostis são professores que cotidianamente reivindicam Educação de qualidade para os ribeirinhos e melhoria das condições de trabalho nas UPs.
No pacote, decidido pela atual presidente do órgão, a advogada Carol Resende (ativa militante do PSDB), com o devido aval do prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, estão mudanças arbitrárias na lotação de professores, na tentativa de desfazer as relações construídas ao longo dos anos entre estes educadores e seus alunos. Mas inclui também a ampliação da jornada de trabalho, em que os professores terão que ficar até 12 horas por dia à disposição da escola nas ilhas, mesmo com salários de apenas 8 horas.
Para os professores, essa é a resposta de Zenaldo Coutinho às reivindicações dos profissionais que atuam nas Unidades Pedagógicas da Funbosque nas ilhas, já que visam apenas punir os que ousam lutar por melhores condições de trabalho em prol dos seus alunos. Com isso, Zenaldo demonstra não ter nenhum interesse em resolver os graves problemas na instituição, os quais, inclusive, já foram objeto de denúncia no Ministério Público do Estado.
Indignados, os professores estão organizando um grande ato de protesto, que ocorrerá na próxima terça-feira, dia 19 de janeiro, às 8 horas da manhã, em frente a Escola Bosque, no Outeiro.

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